Partilha

6. Democratizar a energia para responder às alterações climáticas e à pobreza energética

Portugal é um país marcado pela pobreza energética, fruto em grande parte dos elevados custos finais dos combustíveis e da eletricidade, e pela elevada dependência energética (cerca de 75% nos últimos 5 anos), o que resulta na elevada importação de produtos energéticos a preços especulativos, no aumento dos custos de produção industrial, agrícola e de serviços.

Ao ritmo atual, Portugal falhará as metas do PNEC 2030. Ainda dependemos em cerca de 70-75% dos combustíveis fósseis como fonte de energia primária, uma fatura de quase 3000 milhões de euros anuais.

É, pois, urgente redirecionar o modelo energético nacional rumo à neutralidade carbónica, antecipando de forma socialmente justa as metas do Roteiro 2050, sem comprometer os indicadores de independência energética.

O foco deve ser direcionado para as formas de produção de energia de fontes renováveis comprovadas (solar fotovoltaica, eólica em terra e no mar, ou energia das ondas), bem como a promoção de novas formas de armazenamento e produção de energia, incluindo na geoenergia, a par de mecanismos de captura de emissões de CO2 e da sua reutilização.

A transição energética tem de ser realizada promovendo a requalificação planeada dos trabalhadores.

Participa
Quero receber as notícias do Bloco:
no whatsapp
no email
Ao recolher os teus dados para a sua lista de divulgação, o Bloco de Esquerda assegura a confidencialidade e a segurança dos mesmos, em cumprimento do RGPD, garante que nunca serão transmitidos a terceiros e apenas serão mantidos enquanto desejares, podendo solicitar-se alteração ou cancelamento através do e-mail bloco.esquerda@bloco.org
início
Programa eleitoral
2022-2026
Modo de Alto Contraste
Inverter Cores
Otimizar fontes para dislexia
Sem filtro
fechar
segue-nos