Faltam funcionários públicos em quase todos os serviços que garantem o funcionamento do país e a qualidade da nossa democracia. Durante mais uma década, governos do PSD/CDS, mas também os do PS, impuseram uma regra de não substituição dos trabalhadores que saiam dos quadros do Estado. Simultaneamente, os salários da função pública foram congelados, mantendo-se uma política de baixos salários nos primeiros escalões da tabela, entretanto ultrapassados pelo aumento dos salários mínimos. O resultado desta política deliberada de desinvestimento é a escassez de trabalhadores e trabalhadoras, com a perda de capacidade do Estado para atrair profissionais qualificados e para responder em áreas chave.
A solução
Um Estado justo e eficiente requer a contratação de funcionários públicos que garantam a resposta do Estado em todas as áreas e a valorização dos seus salários e carreiras. Robustecer e ampliar os serviços públicos é a prioridade do Bloco de Esquerda: uma escola com a melhor educação para todas as crianças e jovens, sem exceções ou propinas que são mecanismos de promoção das desigualdades; um serviço nacional de justiça que seja acessível e que garanta a segurança mais básica de toda a população; uma cultura que multiplique a acessibilidade, a criação e a fruição em todas as suas atividades, um investimento sério na ciência e no Ensino Superior. São estas as condições estratégicas para uma sociedade mais justa e uma economia mais sustentável.